Para tomar decisões assertivas de desinvestimento, o papel do líder no processo de recuperação de capital (Investment Recovery ou IR, no inglês) é essencial para otimizar os ganhos da empresa, tanto sob a ótica da lucratividade sustentável ecologicamente quanto às regras claras de compliance da companhia.
Isso porque, ao longo dos anos, as empresas precisam renovar e/ou ampliar um grande número de bens em seu parque fabril, maquinário e, acessoriamente, itens de sua infraestrutura.
À medida que alguns desses bens deixam de ser utilizados, é normal que gestores e empresários se perguntem qual a melhor maneira de se desfazer deles sem encerrar antecipadamente o ciclo de vida produtivo. A desmobilização possibilita a continuidade da vida útil dos bens e, através de sua venda, a recuperação de capital pela companhia.
Como funciona um plano de desinvestimento?
De maneira simples, desmobilizar ativos significa destiná-los à outra empresa ou dono, ou seja, vendê-los. Essa é uma solução que, por um lado, gera oportunidades de negócio e de lucro para a empresa que se desfaz dos seus ativos e, por outro, garante a oportunidade econômica a outras empresas que procuram os ativos que estão sendo vendidos.
A forma mais democrática e, consequentemente, transparente para um gestor de IR em um plano de desmobilização é utilizar uma plataforma eletrônica que conecte cada vez mais compradores aos diversos vendedores em um ambiente que propicie segurança na transação e praticidade na operação.
A crescente importância da sustentabilidade como fator de decisão de compra para o consumidor deve impulsionar as empresas a pensar em soluções ecologicamente mais sustentáveis para lidar com seus bens.
Oportunidade para investir de maneira sustentável
O tabelamento de frete nas rodovias do Brasil tem levado empresas do agronegócio a investirem em suas próprias frotas para transporte e escoamento de produção.
Apesar do maior custo inicial, as empresas veem o investimento como uma decisão estratégica para gerenciar seu transporte e uma oportunidade de fugir dos custos elevados do frete de caminhões.
O problema no aumento do volume de aquisições de frotas é a capacidade de produção das montadoras, segundo entrevista da Folha de S. Paulo com Nelson Costa, superintendente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná).
Adquirir uma frota de caminhão desmobilizada de maneira sustentável por outras empresas é uma possibilidade para escapar da sobrecarga das montadoras e, de maneira mais sustentável e barata, investir no próprio transporte.