Volume de casos superou montante de 213 da temporada anterior
A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, nesta quarta-feira (07), para discutir, entre outros temas, o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, atualizado pela Portaria nº 306/2021, do Ministério da Agricultura.
O objetivo do programa é fortalecer o sistema de produção da soja, unindo ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte da pesquisa agrícola e da assistência técnica na prevenção e controle da doença.
Com a portaria, fica estabelecido o calendário de semeadura da soja como medida fitossanitária complementar para racionalização do número de aplicações de fungicida e redução dos riscos de desenvolvimento de resistência do fungo às moléculas químicas utilizadas para o controle da doença.
Cada estado pode encaminhar as propostas de revisão do calendário atual de semeadura, relativo à safra 2021/2022, até o dia 31 de julho de 2021.
“Todo mundo tem que controlar a ferrugem asiática. É uma medida que compromete uma parte do custo de produção do produtor. Mas se deixar sem controle, provavelmente haverá perdas de safra, como aconteceu em 2005”, disse o presidente da Comissão, Ricardo Arioli.
De acordo com o levantamento do Consórcio Antiferrugem, na safra 2020/2021 foram registrados 376 focos de Ferrugem Asiática no Brasil, ante 213 no período 2019/2020.
Durante a reunião, os integrantes da Comissão também debateram o andamento das discussões sobre a regulamentação de uso de herbicidas relacionados aos novos eventos transgênicos de soja com resistência a Dicamba e 2,4D.