Descubra as principais tendências em tecnologias agrícolas e os altos investimentos em máquinas e equipamentos na maior feira do setor, a Agrishow
Anualmente, as fabricantes se esforçam para mostrar o que há de mais moderno em máquinas e equipamentos na Agrishow, principal e maior feira de tecnologia agrícola do País. O evento é uma vitrine para o setor e considerado um termômetro das tendências em tecnologias e inovações agrícolas mais relevantes.
Para quem percorre as ruas da feira em Ribeirão Preto (SP) e se impressiona com o tamanho das máquinas e equipamentos, é possível se surpreender também com os valores praticados. Cada produto exposto representa um alto investimento em tecnologias de ponta, visando oferecer maior economia, desempenho e robustez ao produtor rural. No entanto, é importante destacar que essa qualidade tem um custo elevado.
Confira novidades e lançamentos apresentados na Agrishow
Equipamentos de última geração equipados com as mais novas tecnologias podem chegar a valores superiores a R$ 5 milhões. Abaixo, apresentamos uma lista de máquinas e equipamentos expostos na feira, acompanhada de seus respectivos valores, que podem variar de acordo com a tecnologia embarcada e a tributação de cada estado, e características.
Equipamentos mais caros na Agrishow
Case IH – Trator Steiger 620 – R$ 5,4 milhões
A cabine ergonômica foi projetada para oferecer máximo conforto do operador, assento de tecido luxo com articulação de 40 graus, tapete emborrachado, assento de acompanhante, volante telescópico, display AFS Pro 1200 sensível ao toque e intuitivo e de piloto automático, entre outras funcionalidades.
Conectado com a rede de internet do celular, envia mapas de prescrição, linhas de orientação e dados organizados. No portal do sistema AFS Connect da marca há ferramentas que permitem acessar remotamente o monitor do trator e visualizar em tempo real a tela do operador.
Case IH – Colheitadeira Axial-Flow 9250 – R$ 5,3 milhões
A máquina executa uma série de analises, como das condições de solo e agronômicas e, assim, através do seu sistema inteligente, realiza intervenções. A colheitadeira 9250 conta com o motor Cursor 13, chegando até a potência máxima de 634 CV e capacidade do tanque de combustível de 1.130 litros.
Case IH – Colhedora de cana Austoft 9990 – R$ 4,7 milhões
New Holland Agriculture – Forrageira FR 780 – R$ 4,3 milhões
A forrageira FR780 tem motor Cursor 16 Tier 4B de 775 hp da FPT Industrial e uma plataforma de 9 metros com sistema de 6 tambores. A máquina traz em seu motor Tier 4B, a tecnologia ECOBlue SCR, que promete otimizar o consumo de combustível, melhorando a performance e o rendimento.
A cabine oferece visão panorâmica desobstruída para qualquer lado que se olhe. Com o monitor IntelliView IV com posição ajustável e com console e repouso de braço, o operador tem todos os comandos ao alcance de sua mão. O sistema de detecção de metais MetaLoc impede a entrada de metais na máquina, evitando possíveis danos ao sistema. O sistema Variflow de processamento, garante a troca de configuração da forrageira, de grama para milho, e vice-versa, em menos de 2 minutos.
Fendt – Colheitadeira Ideal – R$ 4,5 milhões
A cabine foi projetada para oferecer a melhor vista sobre o acessório. Tem uma área envidraçada de 5,75 m² e uma vista panorâmica de 180°. O baixo nível de ruído de apenas 73 db cria um ambiente de trabalho agradável.
Massey Ferguson – Colheitadeira MF 9895 – R$ 3,2 milhões
O equipamento possui o sistema de arrefecimento V-Cool, exclusividade da marca, que reduz a necessidade de limpeza dos radiadores e oferece alta capacidade de resfriamento e, consequentemente, maior vida útil ao motor.
Jacto – Pulverizadores Uniport 4530 e 3030 – R$ 2,3 milhões
Já o Uniport 3030 pode trabalhar com velocidades de até 35 km/h na operação de pulverização e até 55 km/h em deslocamento. Equipado com o sistema de direção Unitrack, permitindo trabalhar com raio de giro 35% menor. É 2,5 vezes mais rápido que o sistema convencional. Apresenta um conjunto de soluções que permitem o rendimento operacional diário chegar até a 1.000 hectares por dia e um sistema de sensores em conjunto com o sistema de amortecimento hidráulico que permite ao operador escolher o correto nível de amortecimento para o sistema de barras, adequando a estabilidade da barra ao perfil do terreno.