Aquisição de Descompactador RASTHOR, da Bandeirante Máquinas, foi estratégia para aumentar produção de soja em fazenda no Paraná
por Adriana Gavaça – A safra de soja do Brasil deve atingir um novo recorde para o período 2023/24, de acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume produzido deve somar 162,4 milhões de toneladas, segundo o último boletim divulgado em setembro. Esse volume representará um aumento de 5,1% em relação à safra anterior e será impulsionado por um aumento de 2,8% na área de plantio, que agora abrange 45,3 milhões de hectares, e um aumento de 2,2% na produtividade, atingindo 3.585 quilos por hectare.
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Em fazendas com áreas improdutivas ou pouco produtivas, uma maneira de aumentar a plantação tem sido buscar alternativas que transformem esse solo ou melhorem sua capacidade. Para isso, dentre as estratégias adotadas, está o investimento em equipamentos de descompactação do solo.
Solos compactados se caracterizam pela baixa infiltração de água, ocorrência frequente de enxurradas, raízes deformadas, estrutura degradada e alta resistência às operações de preparo, conforme dados da Embrapa. Até pequenas estiagens podem resultar em sintomas de deficiência de água nas plantas, impactando diretamente sobre o volume plantado e colhido. Ter bons resultados em solos com essas características é sempre um desafio. A boa notícia é que já existem maquinários capazes de auxiliar em sua recuperação, tornando-os novamente produtivos ou, melhor ainda, capazes de alcançar resultados ainda melhores.
O papel do Brasil
O Brasil tem se consolidado como um dos principais produtores de alimentos do mundo, sendo a soja a principal cultura cultivada no País e uma das grandes responsáveis pelo resultado econômico e pelo destaque do agronegócio brasileiro. Um artigo publicado pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 2017, por William Alex Wagner, destaca que técnicas de descompactação de solo têm sido constantemente utilizadas para aumentar a produção dessa importante cultura.
“A compactação do solo ocorre em decorrência de vários fatores: integração da lavoura-pecuária, intensificação de cultivos, utilização de máquinas cada vez maiores e mais pesadas, realização de operações com nível inadequado de umidade do solo. A soma desses fatores resulta em um adensamento do solo, o qual restringe a infiltração e o armazenamento de água, ocasionando enxurradas e limitando o desenvolvimento da estrutura radicular das culturas implantadas”, ressalta o texto do artigo.
Promover a descompactação do solo, seja por métodos biológicos ou mecânicos, melhora as condições físicas do solo, possibilitando uma melhor infiltração de água e uma melhor distribuição da estrutura radicular das plantas no solo, aumentando a capacidade das plantas de tolerar períodos de estresses hídricos.
Justamente para corrigir esses problemas e aumentar a produção de soja em sua propriedade, o produtor rural Cleison Bidin, sócio com seu pai de uma fazenda em Capanema, no Paraná, adquiriu o descompactador Rasthor da marca Bandeirante Máquinas no início deste ano. Ele relata que, em poucos meses de uso, o local que sofria com muita compactação no solo já apresenta melhoras significativas na infiltração da água. “O funcionamento do equipamento é muito bom, fácil e prático. Este será o primeiro plantio após o uso do descompactador e esperamos que ajude muito em nossa produção. O solo aqui é argiloso e compacta muito. Com o descompactador Rasthor, esperamos quebrar a camada compactada sem mexer na cobertura do solo”, afirma.
Resultado superior
Na última safra, a fazenda colheu aproximadamente seis mil sacas de soja e sete mil e seiscentas sacas de milho. O resultado ficou abaixo do previsto pelos proprietários, devido à forte estiagem que atingiu a região Sul do País no último ano. O produtor espera que essa situação se reverta agora, já que o ano tem sido mais chuvoso e também devido à introdução do equipamento de descompactação do solo nas etapas iniciais de produção. “Nossa expectativa é que esta seja uma de nossas melhores safras por conta desses dois motivos”, afirma.
A fazenda dos Bidin é uma propriedade familiar que produz milho e soja há mais de 50 anos, e todo o trabalho ainda é feito pela família. Além do descompactador Rasthor, a fazenda possui outras 10 máquinas agrícolas, incluindo uma Plaina Hexline, também da Bandeirante Máquinas, comprada em 2021. “Esse equipamento nos ajudou muito a fazer curvas de nível e outros serviços. É uma máquina muito robusta, com boa resposta e acabamentos bem reforçados. O acoplamento e desacoplamento são muito simples e ágeis. Foi isso que nos motivou a comprar o descompactador da mesma marca, com foco no aumento da produtividade”, destaca Cleison Bidin.
A Plaina Hexline se destaca no mercado por ter estrutura em formato hexagonal, maior altura de carregamento e força hidráulica. Além disso, possui uma maior variedade de ferramentas acopláveis. O equipamento está no mercado há mais de 20 anos e representa 40% do faturamento da empresa, segundo o departamento de Marketing da Bandeirante Máquinas. O foco desses equipamentos são pequenos e médios produtores de grãos e pecuaristas.
O descompactador Rasthor, lançado pela Bandeirante Máquinas em 2016, é destinado a médios e grandes produtores de grãos e de algodão, mas também pode ser usado em pequenas propriedades, como é o caso da fazenda dos Bidin. Em pouco tempo no mercado, já se consagrou como responsável por 35% do faturamento da marca.
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