Fazenda adquire o equipamento Plaina Tracer da Agrimec e área recultivada já representa cerca de 28% dos 6,5% de área cultivada que passa por correção
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As expectativas do mercado para o PIB do Agro 2023 variam entre 8% e 10% de aumento, se comparado ao registrado em 2022. Mas, caso as estimativas do IBGE se confirmem para safra de grãos, o resultado será 14,8% superior ao do ano passado, quando foram produzidas 263,2 milhões de toneladas.
Nos últimos anos, o segmento já tem sido o responsável por alavancar grande parte dos resultados da economia. Em 2020, por exemplo, o PIB do setor disparou 22,28%, seguido por 8,51% de aumento registrados em 2021. No ano passado, porém, pressionado por altas nos custos e juros, além de estiagem no Sul do País, o setor amargou um recuo de 4,22%. Resultado esse que espera, agora, reverter.
A Formosa Agropecuária foi uma das propriedades agrícolas que sentiu o peso da estiagem sobre sua produção. Localizada em São Gabriel, na região da Campanha, no sul do Rio Grande do Sul (um dos maiores produtores agrícolas do País e que foi um dos estados que completou, no início de 2023, seu terceiro ano seguido de estiagem severa, com impacto direto sobre a safra de soja e milho), a empresa registrou queda por dois anos consecutivos em sua produção.
Segundo o diretor de produção, Alberto Giuliani Neto, para se ter uma ideia do impacto da seca sobre os negócios nesta safra e na anterior, foram produzidos cerca de 12 mil quilos de arroz por hectare, em média, e cerca de 48 sacas por hectare de soja. “Na safra imediatamente anterior a essa, nós colhemos cerca de 67 sacas por hectare de soja.
Esperamos agora, com as previsões de que os resultados voltem, pelo menos, a esse patamar. Acreditamos que vai haver um crescimento a exemplo do que já mostrou o PIB do agro no início deste ano”, explica. A empresa cultiva hoje cerca de 1.200 hectares de arroz e 3 mil hectares de soja, além de destinar 860 hectares para a pecuária.
A Formosa Agropecuária é uma empresa familiar, fundada na década de 1960 por descendentes de imigrantes italianos e vem passando de geração para geração, sendo administrada, desde 2003, por Sérgio Augusto Giuliani Filho (diretor comercial), em sociedade com Alberto Giuliani Neto (diretor de produção) e Daniela Giuliani (diretora financeira).
Hoje os negócios se dividem em duas frentes: a Formosa Agropecuária e a Formosa Sementes, esta última mais recente, com cerca de 10 anos de formação. O foco da empresa está na produção de grãos para indústria (arroz, milho e soja) e na produção de sementes de arroz e soja.
Modernização
Com um novo modelo de gestão, a atual administração tem mirado na inovação, procurando ampliar a estrutura e modernizando os processos de produção. De olho no futuro, a empresa iniciou há alguns anos, um trabalho de macro e micro drenagem na propriedade, para aumentar a capacidade de áreas menos produtivas. Em 2019, o processo foi praticamente concluído, faltando apenas alguns detalhes, como a eliminação de coroas e de lagoas, nas área de banho.
“Isso fez com que, em 2020, nós adquiríssemos o equipamento Plaina Tracer da Agrimec, por se tratar de um maquinário muito versátil, com capacidade de movimentação de solo elevada e ótimo acabamento. Dentro do processo de suavização do solo, que seria eliminação da ação das coroas e das lagoas, ela consegue fazer um processo muito rápido e muito eficiente”, assinala Giuliani Neto.
O executivo explica que a área que está sendo corrigida, formada por lagoas e coroas, representa 6,5% da área total cultivada na propriedade. “São áreas que produzem muito pouco, daí o objetivo de elevar o nível de produtividade a partir do trabalho da Tracer. Atualmente, dentro dessa área nós temos mais ou menos 800 hectares corrigidos, mas ainda há um longo caminho pela frente. Pensamos em investir na compra, inclusive, de outro equipamento Tracer da Agrimec, para agilizar esse processo. E assim, possamos deixar essas áreas, que hoje não são improdutivas, mas que possuem baixo potencial, com potencial elevado”, explica Giuliani Neto.
“Se pegarmos a área que hoje plantamos arroz e soja e colocarmos esses 6,5% de hectares a mais em produção, isso deve representar um aumento de 15% a 20%. No arroz, as correções já impactaram em um aumento de cerca de mil kg por hectare, e, na soja, em cerca 30 sacos por hectare. A fazenda conta atualmente com 22 tratores, quatro plantadeiras de soja, uma plantadeira de arroz de 60 linhas, além dos equipamentos da Agrimec, como graneleiros, plaina a laser e a Plaina Tracer.
Versatilidade
A Plaina Tracer da Agrimec se destaca no mercado por ser uma raspotransportadora que faz numa mesma operação terraplanagem, transporte e nivelamento do solo, com a promessa de menor custo por metro cúbico movido. Indicada para nivelar o solo com maior movimentação de terra, permite o uso mais intensivo da área, seja no cultivo de arroz irrigado ou na rotação de culturas.
O equipamento foi lançado em abril de 2020 com a proposta de atender produtores de áreas de várzea, mas o uso acabou se estendendo para outros tipos de lavouras. “Hoje se utiliza o equipamento para qualquer tipo de terraplanagem em lavouras”, divulgou a empresa em nota.
Dentre as principais características da Plaina Tracer da Agrimec, se destacam:
• Nivelamento do solo com maior movimentação de terra, permitindo o uso mais intensivo da área, seja no cultivo de arroz irrigado ou na rotação de culturas;
• Nivelamento com precisão, economia e eficiência, alinhado com tecnologias como o laser e o RTK;
• Movimentação em até 11m³ de terra, o que garante alto desempenho.
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