Uma viagem ao passado para falar de rendimento de um componente de Máquina: a Haste do Subsolador.
Nas últimas décadas, o Brasil saiu da condição de importador de alimentos para se tornar um grande provedor para o mundo. Foram conquistados aumentos significativos na produção agrícola. O Brasil se tornou um player importante no agronegócio mundial.
Ações do governo como investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento, extensão rural e crédito farto, impulsionaram o processo de modernização, que a agricultura brasileira experimentaria nas décadas seguintes. Os problemas se tornaram oportunidades de melhoria e de ações futuras rumo à sustentabilidade e à produtividade com custos competitivos.
O retrato do Brasil de 1960, era de baixo rendimento por hectare e pouca produção. Homens e mulheres do campo sofriam com escassez de tecnologia e de informação. Como ilustrado na Figura abaixo, a situação da época.
Tal processo evolui até hoje e vemos atualmente estudos e novas tecnologias para aumentar a vida útil de peças, como por exemplo, a do arado, que antes tinha suas limitações, e hoje pode entrar no solo em grande profundidade, com maior resistência ao desgaste.
DO ANTIGO ARADO ÀS HASTES DO SUBSOLADOR
Antes a perfuração do solo era feita com utilização de arados de aiveca, grades de disco ou rototillers. O gado era usado para puxar o conjunto e hoje vemos os subsoladores ou elevadores planos com hastes montados em tratores. Sendo possível um cultivo mais profundo, soltando e quebrando o solo, abaixo dos níveis trabalhados pelos antigos equipamentos.
A atividade de perfuração do solo é inerente à produção agrícola, no Brasil, cada região do país apresenta um solo diferente e isso implica em diferentes tipos de desgaste e falhas nas hastes do subsolador (que é a parte do equipamento que mais sofre desgaste no contato com a terra).
O subsolador é assim chamado porque corta e abre o solo abaixo da profundidade normal de lavoura. Sua forma é semelhante ao arado, exceto que é feito com uma haste mais resistente para aplicar uma maior força, para alcançar maior profundidade. A ponta de corte inferior pode ser estreita, também chamada de “botinha”, de 25 a 50 mm.
Como a compactação do solo é um dos problemas mais graves no plantio, temos que medir a resistência à penetração horizontal e profundidade de subsolagem do solo. Isso pode ajudar, por exemplo, a gerenciar a produção de forma mais eficaz, portanto é um dos avanços mais interessantes na indústria.
A haste de subsolador tem seu design pensado para resistir a elevada energia mecânica. Entretanto, ela deve ser utilizada na profundidade correta, para isso contamos com a aplicação de novos materiais, técnicas e geometria, auxiliando na economia de energia, menos tempo de manutenção, consequentemente maior vida útil.
Quando uma haste do subsolador quebra, ocorre uma série de problemas, pois máquina em campo parado é perder o tempo de plantio. Assim que a haste quebra, o trator pode continuar andando, mas todo o solo deverá ser repassado, gerando atrasos no processo.
É possível, atualmente utilizar novos materiais para que a Haste do subsolador apresente alta resistência a abrasão unida a alta tenacidade. Assim as hastes do subsolador podem ser fabricadas de aços de alta tecnologia.
As hastes do subsolador normalmente são fabricadas com aço de baixa liga e passam por tratamentos térmicos, aumentando ainda mais o custo e tempo de produção. O que existe de mais tecnológico no mercado são hastes fabricadas com aços fornecidos temperados, permitindo redução de custo e fabricação mais rápida.
Outra vantagem, é a haste do subsolador fabricada com aço temperado, alcança melhor resistência ao desgaste.
O Toolox® 33 é uma excelente opção para haste do subsolador, pois reduz drasticamente as falhas, principalmente a fratura. É um material de fácil usinagem, que não quebra e resiste aos diferentes tipos de solo.
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