Colheita e mercado externo. A fábrica brasileira pode ser pequena para os padrões de escala exigidos atualmente ou se comparada com a outra filial, na China, que produz 30 mil unidades por ano. Mas, a alta cúpula da empresa deu a entender que a trajetória no Brasil será longa. A caminhada apenas começou. “O primeiro passo foi dado em 2010, quando iniciamos o estudo de viabilidade desse projeto, que culminou com a escolha de Guaruva; o segundo é este. Em breve, anunciaremos o terceiro. Vocês serão convidados”, prometeu o presidente mundial.
Mais tarde, Shim confirmou que a unidade brasileira foi planejada para ser uma plataforma de exportação para o continente americano, sendo estrategicamente localizada nas proximidades da Rodovia BR-101 e apenas a 22 km do porto de Itapoá, no município do mesmo nome, também em Santa Catarina.
Apesar de ser considerado prematuro falar de novas linhas, quando questionado, James Yoo admitiu a possibilidade de produzir na mesma planta colheitadeira de arroz no futuro próximo. Enquanto aguarda o mês de agosto para ver o nascimento da sua primeira máquina no ocidente, a LS Mtron apresenta ao produtor rural brasileiro a linhagem de sua família trazendo os “irmãos” coreanos.
Bastidores. Da Coreia do Sul se deslocaram Jae Seol Shim, presidente mundial da LS Mtron; Kwang Won Lee, vice-presidente mundial da LS Mtron e presidente da divisão de tratores. No lançamento da pedra fundamental marcaram presença prefeitos, secretários, deputados e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, além de líderes empresariais, dentre eles, José Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).