Desde 2009, a companhia disponibiliza o serviço Digilab para tablets. Agora, uma nova versão, batizada de Digilab Mobile 2.0, oferece uma lupa de comunicação sem fio (wireless) que aumenta até 200 vezes para a visualização de pragas e doenças nas lavouras. “Com essa tecnologia, os produtores rurais podem capturar imagens com seus smartphones e tablets de potenciais pragas, doenças e plantas daninhas e compará-las às imagens existentes no banco de dados”, garante Oswaldo Marques, diretor de marketing da unidade de Proteção de Cultivos da Basf para o Brasil. “Hoje, temos mais de 200 imagens abrangendo 15 culturas, 27 pragas, 65 doenças e 108 plantas daninhas”, acrescenta o executivo.
Marques afirma ainda que o objetivo é fornecer respostas mais rápidas para diagnósticos nas propriedades rurais e facilitar a tomada de decisão quanto ao controle de eventual praga ou doença, minimizando riscos de perdas. Outra novidade do Digilab é promover interatividade por meio de fóruns de discussão com temas relevantes. Os usuários compartilham imagens, debatem e esclarecem dúvidas a respeito de doenças e diagnósticos com profissionais habilitados em um formato de assistência técnica virtual. “Cerca de 600 mil produtores já utilizam o serviço, em mais de 20 milhões de hectares ou 40% do território agrícola nacional”, calcula Marques.
Segundo o diretor, a Basf tem uma previsão de atingir 10 mil downloads do Agro- News até o final de 2013. Já o Digilab Mobile, desde o seu lançamento, em outubro de 2012, registra mais de nove mil downloads pelos usuários do sistema iOS (Apple) e o Android (Google). “Os aplicativos visam, em paralelo, proporcionar um manuseio ainda mais simples”, diz. Marques esclarece que o Digilab, por exemplo, evita o envio de amostras de plantas ao laboratório e a espera para obter o diagnóstico. Basta que o agricultor fotografe a imagem, compare às informações do banco de dados e obtenha uma resposta bastante precisa. “Porém, vale lembrar que nada substitui o trabalho de um engenheiro agrônomo em campo”, afirma.