A 38ª edição da Expointer encerrou no domingo com R$ 1,70 bilhão em volume de negócios e 509.204 visitantes. Diante de um cenário de retração econômica, taxas de juros maiores que a dos últimos anos e preços mais elevados, o segmento de máquinas e implementos agrícolas teve redução de 37,4%, totalizando R$ 1,69 bilhão em negócios encaminhados. Segundo o presidente do sindicato do setor, Claudio Bier, o número é reflexo da economia nacional. Bier destaca que para o próximo ano a área de máquinas e implementos no parque estará maior e com mais empresas expositoras.
Agricultura Familiar
Um dos espaços mais concorridos na feira, o Pavilhão da Agricultura Familiar, bateu recorde neste ano. A venda das agroindústrias nos nove dias chegou a R$ 2.200.504,99, incremento de 12,67% em comparação a 2014. “Esperávamos aumento de 10%, mas foi de 12,67%”, observou o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto. Ele lembrou que neste ano também aumentou, em 17%, o número de agroindústrias familiares na Expointer, que foi de 239 expositores.
Para o próximo ano, segundo Minetto, há previsão de construção de um novo pavilhão para ampliar a área da agricultura familiar. O vice-presidente da Fetag, Nestor Bonfanti, afirmou que esta edição foi a melhor de todos os tempos. “A feira agrofamiliar esgotou os estoques de muitos expositores. Chegou a faltar espaço para outras agroindústrias interessadas, mas poderemos ter um novo e mais amplo para o próximo ano”, finalizou Bonfanti.