Também em 2012, a John Deere assinou com a Embrapa um termo de Cooperação Técnica para Rede de Fomento de iLPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), com uma contribuição financeira individual de R$ 2,5 milhões, durante cinco anos. Outra iniciativa, o Projeto Biomas – parceria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com a Embrapa –, com igual duração, a contar de 2011, recebeu aporte de R$ 2,2 milhões. A proposta é desenvolver trabalhos científicos e técnicas agronômicas sustentáveis nos seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampas.
Outro projeto em andamento é o Centro Latino-Americano de Inovação Tecnológica, em Indaiatuba, com o objetivo de encontrar soluções diferenciadas para os produtos e serviços oferecidos pela marca, de acordo com as necessidades dos mercados agrícola, de construção e florestal.
A AGCO, responsável pelas marcas Challenger, Fendt, GSI, Massey Ferguson e Valtra, inaugurou, em maio deste ano, nova área de pintura em Santa Rosa (RS), com recursos de R$ 65 milhões. “Investimentos em equipamentos industriais, baseados em nanotecnologia, resultarão em um processo de fabricação seguro, com baixa geração de resíduos, isento de metais pesados e solventes, além de reduzir o consumo de água”, explica André Carioba, vice-presidente sênior para América do Sul. Segundo o executivo, a empresa continuará investindo em fábricas, novas tecnologias, agricultura de precisão e qualificação da rede de concessionárias, além de incrementar os negócios da GSI (equipamentos para armazenagem e produção de proteína animal).
Depois de duas décadas voltada à produção de implementos agrícolas, a Budny estreou em 2010 no mercado de tratores e, no ano passado, inaugurou uma fábrica em Içara (SC), onde fica a sede da empresa, com recursos de R$ 30 milhões.
A companhia também divulgou aporte financeiro, de R$ 35 milhões, para a construção de outra planta de tratores, em Ji-Paraná (RO). De acordo com o presidente, Carlos Budny, o investimento reflete a credibilidade da marca no segmento agrícola nacional.
“Considerando toda a cadeia produtiva, os investimentos podem ultrapassar R$ 100 milhões, em estrutura, logística, desenvolvimento, valor agregado à marca, novas tecnologias, engenharia em pesquisa e desenvolvimento (P&D), pós-venda, marketing”, detalha. Na opinião do executivo, embora o Custo Brasil “seja sempre um problema”, a empresa tem que se adequar e trabalhar muito para conquistar um mercado dinâmico e em crescimento. “A globalização é a solução para ter a melhor tecnologia em qualquer parte do mundo”, diz ele, lembrando que o projeto de exportação de tratores Budny mira o Mercosul e o continente africano.