As condições mais favoráveis dos financiamentos para agricultura empresarial e os preços em alta das principais commodities têm estimulado os produtores a investir em máquinas agrícolas. No primeiro trimestre de 2013, foram comercializadas 18,9 mil máquinas agrícolas no país, superando em 29,6% os resultados de 2012, calcula a Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos.
No ano passado, a indústria nacional comemorou o melhor resultado da história para o segmento. Os bons resultados das montadoras foram sustentados por um conjunto de variáveis: de um lado, os grandes produtores interessados em renovar o parque de máquinas e os pequenos agricultores em mecanizar as lavouras – aproveitando os incentivos dos programas oficiais de crédito; do outro, os juros atrativos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) favorecendo o financiamento de equipamentos agrícolas.
O PSI surgiu em 2009 como uma linha de crédito subsidiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar aquisições de bens de capital, como as máquinas agrícolas. Desde agosto do ano passado, a modalidade de crédito ficou mais atrativa após uma redução da taxa de juros de 5,5% a.a. para os atuais 3% a.a. (até 30 de junho de 2013). A mudança foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como uma das medidas para incentivar o desempenho da indústria nacional atingida pelos impactos de uma desaceleração econômica.