Puxão de orelha. O responsável pela área de pós-vendas e atendimento ao cliente da linha agrícola da Vermeer, Herbert Waldhuetter, insiste que a manutenção dos equipamentos também depende muito dos clientes. “Oferecemos um descritivo de todos os equipamentos para a manutenção preventiva. Nesse material, temos uma tabela muito simples apontando as intervenções que devem ser feitas no equipamento periodicamente para mantê-lo em boas condições. Posteriormente, fazemos visitas para dar uma olhada nessa planilha”, relata. “Se as ações são feitas, ótimo. Se não são, damos um ‘puxão de orelha’ no cliente”, brinca Waldhuetter.
Com relação à manutenção corretiva, ele esclarece que a Vermeer possui uma espécie de help-desk, com o atendimento feito por telefone, diretamente na fábrica, no horário comercial. Durante as madrugadas e nos finais de semana e feriados, técnicos estão à disposição com telefones celulares cujos números são disponibilizados para os clientes.
“Se for algo que conseguimos diagnosticar por telefone e o conserto for simples, passamos orientações na hora mesmo, para manter a eficiência operacional e a disponibilidade das máquinas. No entanto, se for algum problema que o cliente não tem condições de corrigir, deslocamos um mecânico ao campo o mais rápido possível, até de avião, se for preciso. Para que esse sistema funcione, caso sejam necessárias peças, temos acesso ao almoxarifado 24 horas por dia, sete dias por semana”, diz.
Questionado sobre a eficiência das orientações por telefone para conserto das máquinas, Waldhuetter argumenta que 60% dos casos são resolvidos dessa maneira, pois dependem apenas de pequenos ajustes, um engraxamento ou outras ações relativamente simples.