Simples, mas eficaz. Na maioria dos casos, com o pé de apoio é possível regular a altura entre o timão e o chão e, consequentemente, do encaixe que, com o pino, se acopla ao gancho de reboque do trator. Isso possibilita o destacamento e o reatamento do equipamento a tratores de dimensões variadas e também em superfícies não perfeitamente horizontais. Outras máquinas operadoras, diferentemente, contam com pés de apoio mais simples, cuja função é manter em equilíbrio o conjunto quando está em repouso. Trata-se de simples caixas de aço (ou pratos) adequadamente dimensionadas, em geral aplicadas dentro dos equipamentos. Muitas vezes, são fixadas com parafusos, ou se adotam pinos com espinhos de segurança.
A altura do apoio não é regulável em continuidade, mas a intervalos fixos determinados pela distância dos furos do parafuso ou do pino de trava. Além disso, existe um furo no fundo, que levanta completamente o pé, reduzindo ao máximo o seu tamanho, sem ter que desencaixá-lo do lugar, evitando, desse modo, que possa ser perdido ou esquecido em alguma fase do trabalho.
Tarefas especiais. Para a maioria dos equipamentos agrícolas, o pé de apoio deve providenciar uma estabilidade adequada da máquina somente em condições de repouso. Todavia, equipamentos que de sua natureza possuem um baricentro alto e podem requerer soluções mecanicamente mais acuradas; é o caso, por exemplo, daqueles que se fixam diretamente ao trator e trabalham em colheitas especializadas de desenvolvimento vertical, como podadores, tosadores, desladroadoras químicas etc. Ainda não existem pés simples, mas verdadeiros suportes verticais, munidos de estruturas de apoio de amplitude adequada. Em outros casos mais complexos, em que é necessário assegurar não apenas a estabilidade estática, mas também a dinâmica da máquina durante a sua atividade normal, os pés de apoio assumem dimensões importantes e, por isso, são movimentados hidraulicamente. Antes de começar a fase de trabalho, é preciso colocar corretamente todos os pés de apoio no chão; além disso, para minimizar ou anular o volume, na fase de transporte são encaixados dentro da silhueta do equipamento. Outras máquinas, equipadas com aparelhos operantes que trabalham em cima ou dentro do terreno, e que devem manter uma altura constante da sua superfície, possuem apoios de trenós, também capazes de assegurar a estabilidade na fase de repouso.